Críticas, críticas e mais críticas. “Emos são isso, hipters são aquilo, coloridos são aquele outro”. Coisas ouvidas diariamente nos últimos anos. Não venho aqui defender nenhum estilo, dizer que eles são melhores que outros, que suas músicas são boas ou que é injusto falar mal deles. Mas por que diabos então eu estou escrevendo esse texto? Simples, eles são um bom exemplo de como a juventude é a maior fonte de influência e tendências do mundo.
O vídeo abaixo pode resumir isso.
Eles são inteligentes? Talvez sim, talvez não. Não é possível medir e vídeos com PUTA FALTA DE SACANAGEM não podem resumir isso. Eles são legais? Talvez sim, talvez não. Os ídolos não podem representar toda uma geração. Claro, eles não devem ser comparados com hippies ou punks, pois não tem algo a ser defendido, apenas querem curtir a vida.
A verdade é que as críticas contra todos esses estilos é algo que sempre aconteceu. Assim como punks e hippies também foram xingados e tidos como “Juventude Perdida”, hoje emos e afins, são motivos de piadas no mundo, principalmente na internet. Normal. Trolar algo que não se conhece é até compreensível. Algo diferente e extravagante, que é preciso parar no meio da rua e torcer o pescoço para observar aquela criatura que parece ter saído de um episódio dos ursinhos carinhosos. Era normal rir de alguém com um moicano enorme na década de 80. Hoje é normal rir de alguém com uma franja. Mas qual é o ponto disso tudo?
É o que o vídeo diz: Todos querem ser jovens, ou seja, todos querem ser emos e afins. Bem, talvez não, mas todos querem ter de volta sua juventude, onde não tinham responsabilidades e faziam suas loucuras. Talvez fazer um moicano, deixar o cabelo crescer, talvez algumas tatuagens, coisas que são impensáveis em outra idade. A verdade é essa. Depois de uma certa idade, fazer essas loucuras não é mais possível, então nada melhor do que falar mal dos outros se você não pode fazer algo. Pode ser que daqui a alguns anos eles se arrependam e fiquem envergonhados do que fizeram, mas não se arrependeram de terem sido jovens, feito todas as loucuras possíveis e terem sido centro de atenções e inveja de pessoas velhas e sem graça.
Mas a todos que gostam de trolar emos e afins: Continuem fazendo isso. É bom para você e para eles. Eles continuam no centro das atenções e vocês também.
Li essa semana, uma entrevista do Pe Lanza, vocalista (?) do Restart...
ResponderExcluirAcho que querer comparar o movimento emo com punk, hippie ou hardcore é exagerado, mas ele disse algo que fez sentido:
"Fazemos um som que tem amor, porque é disso que o mundo precisa, no passado o rock era rotulado por "sexo, drogas e rock 'n roll" porque era de liberdade que o mundo precisava, e hoje estamos onde estamos..." (Foi isso, ou algo parecdio).
Enfim... Ele tem lá certa razão.
(Mas, convenhamos, existem outras formas mais plausíveis).
Bom texto!