A verdade é que ninguém entende. Ninguém. Julgar é uma das coisas mais simples do mundo, qualquer coisa que contenha mais de uma variável é mais difícil do que julgar. Só por que queremos um lugar diferente e comum a todos ao mesmo tempo, e logo depois queremos estar isolados de cada pessoa que tenha um sorriso sem motivo em seu rosto andando pela rua. Não é fácil entender. As escolhas passam por nossas cabeças a velocidades impressionantes e simplesmente preferimos ignorá-las, pouco importam. Só queremos acordar todo dia e tentar salvar o mundo. Preferem nos julgar por não entendermos matemática e se vangloriar por explodirem cidades em vez de apenas apreciá-las. Esquecem-se que não entendem toda a poesia contida em cada gota que pinga pelas folhas das árvores, em cada olhar curioso de um cão, em cada sorriso ingênuo de uma criança. Esquecem que cada ser vivente tem uma história para contar e não são simplesmente números a mais em longas listas de problemas que não são resolvidos. Adoram simplesmente impor suas regras que são decididas por ninguém menos que eles próprios. Ah, como prefiro simplesmente viver a vida ao invés de tentar criar fronteiras e atacar as outras. Ah, como é inexplicavelmente bom acordar e ver que estou vivo e que tenho que aproveitar meu dia. Como é prazeroso apenas ver as pessoas que compõem minha vida de maneira que não poderei esquecê-las logo. Ver cada passo dado e toda a extensão do chão qual eu piso. Sorrir ao ver aquela que estará enquanto possível nos meus sonhos e se tornará a estrela que mais brilhará em todo o universo infinito que não está à capacidade de raciocínio dos homens.
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